E se eles vierem de dentes e punhos em força,
A atormentarem-me o sangue nas veias, a inquietarem-me as palavras na boca,
Que as minhas pernas nunca percam a força,
E que os meus ouvidos nunca temam nada.
Se eles vierem, com a maldade cravada nos olhos prontos a calcarem-me os sonhos,
Eles que venham de uma vez,
Que medo não mata mas suicida,
E eles não me querem de forma alguma,
Eles não me aceitam de forma alguma.
E se eles vierem ao pousar do dia, de dentes e punhos em força,
Que me arranquem os pulmões, que me queimem a pele.
Porque mesmo que meu sangue na mão deles, nunca deles será.
Porque mesmo que eu caia, que eu fique para trás,
Nunca terão de mim um sorriso,
Um favor feito.
E se eles vierem de dentes e punhos em força,
Com a pergunta de quem sou eu,
Eu nunca responderei que deles,
Sempre eu, nunca vossa.
A atormentarem-me o sangue nas veias, a inquietarem-me as palavras na boca,
Que as minhas pernas nunca percam a força,
E que os meus ouvidos nunca temam nada.
Se eles vierem, com a maldade cravada nos olhos prontos a calcarem-me os sonhos,
Eles que venham de uma vez,
Que medo não mata mas suicida,
E eles não me querem de forma alguma,
Eles não me aceitam de forma alguma.
E se eles vierem ao pousar do dia, de dentes e punhos em força,
Que me arranquem os pulmões, que me queimem a pele.
Porque mesmo que meu sangue na mão deles, nunca deles será.
Porque mesmo que eu caia, que eu fique para trás,
Nunca terão de mim um sorriso,
Um favor feito.
E se eles vierem de dentes e punhos em força,
Com a pergunta de quem sou eu,
Eu nunca responderei que deles,
Sempre eu, nunca vossa.
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