- You are not nothin'. You are a good man, and God has given you a second chance to make things right, John. This is your chance, honey. This is your chance.
sexta-feira, 27 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Everybody always leaves
quarta-feira, 25 de março de 2009
Don't let life pass you by *
As páginas do livro coladas nos cantos, e um gato a passear-se,
A queixar-se com os olhos mal abertos e mal fechados,
O sol no pêlo, e tanta melancolia nos passos.
E as páginas do livro coladas, e as palavras escondidas umas nas outras,
E a tua voz dentro da minha cabeça,
E a minha cabeça a expulsa-la sem força, sem vontade alguma.
E a lembrança da tua forma de sorrir – não o sorriso, porque o sorriso é só para os pirosos –
A encher-me os olhos,
E os olhos a esvaziaram-me o peito.
E eu a dizer-me
- A saudade hoje aperta mais.
E a saudade a fazer por isso, a tua voz rouca dentro da minha cabeça e eu a querer descolar as páginas, e as paginas a rirem-se de mim.
E a tua voz que nem parecia tua a beber-me o sangue,
E o gato a ligar-me nenhuma,
O telefone mudo a queimar-me a verdade,
A verdade que fugiu sem dizer,
E tudo só para dizer que
- A saudade hoje aperta mais
Onde não devia, a quem não merecia.
Nos opostos do planeta Terra (ainda é o teu?)
Tu e eu, sem nunca nos tocar,
Só de vez em quando, a olhar sem ver.
E o gato a espreitar-me como quem não quer a coisa,
A afiar as unhas.
E a rouquidão da tua voz a afiar-me a alma,
A tau forma de sorrir, (a falta que não consigo por em palavras)
A tua forma de sentar,
Pior, meus deus, a tua forma de pentear o cabelo,
De segurar a caneta.
A tua caligrafia na palma da minha mão,
Uma cruz a dizer para não te esquecer,
Quatro anos e a sombra da cruz a cegar-me.
Quatro anos e o sol a cair, – o por do sol e os girassóis –
Tu a bater-me á janela e o telefone a berrar,
Tu a pedir-me:
- Não deixes que a vida te passe ao lado.
E a vida a passar por ti e eu a vê-la como por um telescópio,
E de repente o gato levanta-se e eu deixo de ser motivo de interesse.
E a merda da página que não se descola.
A tua voz a olhar-me, eu já não me lembro dos acordes, do timbre, mas lembro-me do sabor: o Outono a cair e a praia vazia. A tua voz sabia a Outono quando cai.
A falta que me fazes, o teu peito,
Nenhum outro amor será maior,
Nenhuma vontade vai chegar a ver esta.
As minhas pernas a tremer e tu só ao longe, sem me tocar.
As minhas pernas a deixarem de ser minhas.
A merda da página que não descola.
Os teus olhos, que eu já nem lembro da cor, mas lembro-me da intensidade, a roubar-me o restinho de forças e eu a suplicar-te para te chegares mais perto.
Nenhum amor será algum dia maior.
Quatro anos e as minhas mãos quentes ainda das tuas
- De mais nenhumas, eu juro-te com vergonha, mais nenhumas nas minhas, sempre as tuas –
E eu a ver-te a fugir, o telefone a calar-se, a janela com a persiana. Os girassóis a apodrecerem, cartas no correio azul – que vergonha – e tu a achar-me louca.
E a merda da página descola, e por favor, não me voltes a entrar no corpo. Vens sempre quando a página não descola, quando não há nada na televisão, quando as conversas não fazem sentido. Por favor, não entres mais em mim. Amor nenhum será maior que este que faz a vida passar-me ao lado.
A queixar-se com os olhos mal abertos e mal fechados,
O sol no pêlo, e tanta melancolia nos passos.
E as páginas do livro coladas, e as palavras escondidas umas nas outras,
E a tua voz dentro da minha cabeça,
E a minha cabeça a expulsa-la sem força, sem vontade alguma.
E a lembrança da tua forma de sorrir – não o sorriso, porque o sorriso é só para os pirosos –
A encher-me os olhos,
E os olhos a esvaziaram-me o peito.
E eu a dizer-me
- A saudade hoje aperta mais.
E a saudade a fazer por isso, a tua voz rouca dentro da minha cabeça e eu a querer descolar as páginas, e as paginas a rirem-se de mim.
E a tua voz que nem parecia tua a beber-me o sangue,
E o gato a ligar-me nenhuma,
O telefone mudo a queimar-me a verdade,
A verdade que fugiu sem dizer,
E tudo só para dizer que
- A saudade hoje aperta mais
Onde não devia, a quem não merecia.
Nos opostos do planeta Terra (ainda é o teu?)
Tu e eu, sem nunca nos tocar,
Só de vez em quando, a olhar sem ver.
E o gato a espreitar-me como quem não quer a coisa,
A afiar as unhas.
E a rouquidão da tua voz a afiar-me a alma,
A tau forma de sorrir, (a falta que não consigo por em palavras)
A tua forma de sentar,
Pior, meus deus, a tua forma de pentear o cabelo,
De segurar a caneta.
A tua caligrafia na palma da minha mão,
Uma cruz a dizer para não te esquecer,
Quatro anos e a sombra da cruz a cegar-me.
Quatro anos e o sol a cair, – o por do sol e os girassóis –
Tu a bater-me á janela e o telefone a berrar,
Tu a pedir-me:
- Não deixes que a vida te passe ao lado.
E a vida a passar por ti e eu a vê-la como por um telescópio,
E de repente o gato levanta-se e eu deixo de ser motivo de interesse.
E a merda da página que não se descola.
A tua voz a olhar-me, eu já não me lembro dos acordes, do timbre, mas lembro-me do sabor: o Outono a cair e a praia vazia. A tua voz sabia a Outono quando cai.
A falta que me fazes, o teu peito,
Nenhum outro amor será maior,
Nenhuma vontade vai chegar a ver esta.
As minhas pernas a tremer e tu só ao longe, sem me tocar.
As minhas pernas a deixarem de ser minhas.
A merda da página que não descola.
Os teus olhos, que eu já nem lembro da cor, mas lembro-me da intensidade, a roubar-me o restinho de forças e eu a suplicar-te para te chegares mais perto.
Nenhum amor será algum dia maior.
Quatro anos e as minhas mãos quentes ainda das tuas
- De mais nenhumas, eu juro-te com vergonha, mais nenhumas nas minhas, sempre as tuas –
E eu a ver-te a fugir, o telefone a calar-se, a janela com a persiana. Os girassóis a apodrecerem, cartas no correio azul – que vergonha – e tu a achar-me louca.
E a merda da página descola, e por favor, não me voltes a entrar no corpo. Vens sempre quando a página não descola, quando não há nada na televisão, quando as conversas não fazem sentido. Por favor, não entres mais em mim. Amor nenhum será maior que este que faz a vida passar-me ao lado.
terça-feira, 24 de março de 2009
See if I care
And all your stories are stale
And though you pretend to stand by us
I know you're certain we'll fail *
* Arctic Monkeys
sexta-feira, 20 de março de 2009
I still hope that hats and boots can get along together
Tu a andar sobre a água, palavra, e a água a parecer-te terra debaixo dos pés, dentro da boca.
E eu sempre a desejar por ter um bocadinho de ti.
Não da tua pele, no do teu aperto, mas de ti a andar sobre a água, e a água sempre calada sem vontade nenhuma de te afogar. E a água sempre de costas voltadas para mim, sempre gelada, sempre brava.
E eu a dizer-te isto por outras palavras e tu a dizer-me que
- Não é bem assim.
E viravas os cantos da boca e aumentas as bochechas morenas, sempre morenas no Inverno, e eu a querer um bocadinho da tua cor de azeitona, mas a cor a sair-me ao contrário. E eu branca, apática, pálida
- Está doente, a criança.
E a criança a pesar mundos e universos, e por isso ninguém a pegar-lhe ao colo mesmo com ela de braços esticados e os lábios a tremer.
E ela a ver-te, pela janela, a andar sobre a água, e os teus olhos escuros a fugirem.
(para onde? Para onde fogem os teus olhos?)
Pela janela, a imaginar-te com aquela de cabelo liso a cair-lhe pelas costas. E aposto que ela também sabe andar sobre a água, sem se afogar, ou pior, cair.
E a água a saber-te a terra na língua, e eu a ver-te pela janela, e a vidraça a embaciar-se comigo a soprar-lhe. E os teus olhos a fugirem, sei lá eu para onde, sem data de chegada. As minhas unhas ruídas e os meus ombros dormentes de tanta dor.
Tu a andar sobre a água e eu a debater-me com ela. Tu com a outra, aquela de cabelos lisos, e ela a poder, porque ela é igual a ti. E eu pela janela, feita a doente que sou, e tu sempre com cor quente do sol.
E eu a querer um bocadinho de ti, sempre, um bocadinho de ti. Por favor, um bocadinho de ti.
E eu sempre a desejar por ter um bocadinho de ti.
Não da tua pele, no do teu aperto, mas de ti a andar sobre a água, e a água sempre calada sem vontade nenhuma de te afogar. E a água sempre de costas voltadas para mim, sempre gelada, sempre brava.
E eu a dizer-te isto por outras palavras e tu a dizer-me que
- Não é bem assim.
E viravas os cantos da boca e aumentas as bochechas morenas, sempre morenas no Inverno, e eu a querer um bocadinho da tua cor de azeitona, mas a cor a sair-me ao contrário. E eu branca, apática, pálida
- Está doente, a criança.
E a criança a pesar mundos e universos, e por isso ninguém a pegar-lhe ao colo mesmo com ela de braços esticados e os lábios a tremer.
E ela a ver-te, pela janela, a andar sobre a água, e os teus olhos escuros a fugirem.
(para onde? Para onde fogem os teus olhos?)
Pela janela, a imaginar-te com aquela de cabelo liso a cair-lhe pelas costas. E aposto que ela também sabe andar sobre a água, sem se afogar, ou pior, cair.
E a água a saber-te a terra na língua, e eu a ver-te pela janela, e a vidraça a embaciar-se comigo a soprar-lhe. E os teus olhos a fugirem, sei lá eu para onde, sem data de chegada. As minhas unhas ruídas e os meus ombros dormentes de tanta dor.
Tu a andar sobre a água e eu a debater-me com ela. Tu com a outra, aquela de cabelos lisos, e ela a poder, porque ela é igual a ti. E eu pela janela, feita a doente que sou, e tu sempre com cor quente do sol.
E eu a querer um bocadinho de ti, sempre, um bocadinho de ti. Por favor, um bocadinho de ti.
segunda-feira, 16 de março de 2009
ode to
Sr. António quem me dera ter um bocadinho mais de si, do seu dom completo para as palavras de que nunca se orgulha. Quem me dera ter um bocadinho mais da sua forma de nunca incomodar, nunca chatear. Você que nunca ficou sozinho com a solidão, mas sempre fez dela uma amiga, mas ela não é amiga de ninguém e tudo o que diz é dor, é inveja. Não há solidão que não doa como não há amor que não queime. Mas o que ás vezes tendo a esquecer é que a solidão não faz parte do amor.
Sr. António que chama a Pessoa um “parvinho iluminado”, a mim também as palavras não lavam a alma, e eu também, não sei como a lavar. Talvez a velhice me leve a aceita-la como suja, ou talvez este meu ódio próprio seja o motivo de tanta sujidade. Talvez encontre nas suas frases que são memórias, algum espelho meu – não seria a primeira vez – que me mude a aparência dos meus defeitos, que não são mais do que três ou quatro mas que me pesam o peito.
Não me interprete mal – não seria o primeiro – não me acho portadora de poucos defeitos, mas o que acontece é que os conheço profundamente, sei-os de todos os ângulos, e os três ou quatro que eu falo são infinitos e duros, que vergonha que eu tenho de os carregar, mas a verdade é que o senhor também a tem, e mais ainda sabe-a descrever como ninguém. Por isso, quem me dera saber aceita-los dessa forma e não os culpar por todos os meus males, mas talvez a idade mos leve, ou talvez eles me levem a mim.
Sr. António que se considera, na teoria, melhor que Shakespeare diga-me que esplendor é aquele que o leva a escrever? Porque todos o procuram. Diga-me, vem de dentro de si, do mesmo sitio para onde vai morrer a juventude embrulhada nos farrapos da mesma?
Sr. António que diz o português como uma honra, diga-me se é preciso morrer para compreender o que você compreende? Esse humor que é esgotamento, diga-me Sr. António se a inteligência se vê nas radiografias dos olhos, como se vê a beleza.
A beleza que no fim vale de pouco, mas valerá sempre mais do que merecia, será que ela será algum dia suficiente?
Sr. António, escreva mais um ou dois livros para eu me perder mais uma ou duas vezes e deixar por um momentos esquecidos, os meus três ou quatro defeitos que me envenenam a vista.
Quem me dera ter um bocadinho mais de sim, da sua entrega completa ao que fica para além da morte e dura o tempo de uma vida.
Sr. António que chama a Pessoa um “parvinho iluminado”, a mim também as palavras não lavam a alma, e eu também, não sei como a lavar. Talvez a velhice me leve a aceita-la como suja, ou talvez este meu ódio próprio seja o motivo de tanta sujidade. Talvez encontre nas suas frases que são memórias, algum espelho meu – não seria a primeira vez – que me mude a aparência dos meus defeitos, que não são mais do que três ou quatro mas que me pesam o peito.
Não me interprete mal – não seria o primeiro – não me acho portadora de poucos defeitos, mas o que acontece é que os conheço profundamente, sei-os de todos os ângulos, e os três ou quatro que eu falo são infinitos e duros, que vergonha que eu tenho de os carregar, mas a verdade é que o senhor também a tem, e mais ainda sabe-a descrever como ninguém. Por isso, quem me dera saber aceita-los dessa forma e não os culpar por todos os meus males, mas talvez a idade mos leve, ou talvez eles me levem a mim.
Sr. António que se considera, na teoria, melhor que Shakespeare diga-me que esplendor é aquele que o leva a escrever? Porque todos o procuram. Diga-me, vem de dentro de si, do mesmo sitio para onde vai morrer a juventude embrulhada nos farrapos da mesma?
Sr. António que diz o português como uma honra, diga-me se é preciso morrer para compreender o que você compreende? Esse humor que é esgotamento, diga-me Sr. António se a inteligência se vê nas radiografias dos olhos, como se vê a beleza.
A beleza que no fim vale de pouco, mas valerá sempre mais do que merecia, será que ela será algum dia suficiente?
Sr. António, escreva mais um ou dois livros para eu me perder mais uma ou duas vezes e deixar por um momentos esquecidos, os meus três ou quatro defeitos que me envenenam a vista.
Quem me dera ter um bocadinho mais de sim, da sua entrega completa ao que fica para além da morte e dura o tempo de uma vida.
segunda-feira, 9 de março de 2009
I'm feeling claustrophobic
domingo, 8 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
But I thought this wouldn't hurt a lot, I guess not
As tuas mãos que deixaram de ser minhas quase límpidas de tão esquecidas.
- Esquecidas de outra forma, como se esquece de respirar –
Nos moldes do meu peito, contornos teus deixados.
Como impressões feitas de pó.
Mas a vontade de ir é tua, o volante é teu. Nada é meu.
A falta que me hás-de fazer, mesmo quase morto e os ossos a estalar.
A falta que me hás-de fazer nas noites frias,
Que são sempre minhas, e tu sempre de luto.
Em frente ao espelho que nunca deu uma opinião.
Que nunca disse uma palavra gentil,
Sempre antipático o espelho que levavas debaixo do braço
De casaco sobre os joelhos, feito velho surdo e mudo,
De bengala empenhada mas com uma certa vergonha.
Mas uma vida vivida em vergonha é uma vida mal vivida.
- Esquecidas de outra forma, como se esquece de respirar –
Nos moldes do meu peito, contornos teus deixados.
Como impressões feitas de pó.
Mas a vontade de ir é tua, o volante é teu. Nada é meu.
A falta que me hás-de fazer, mesmo quase morto e os ossos a estalar.
A falta que me hás-de fazer nas noites frias,
Que são sempre minhas, e tu sempre de luto.
Em frente ao espelho que nunca deu uma opinião.
Que nunca disse uma palavra gentil,
Sempre antipático o espelho que levavas debaixo do braço
De casaco sobre os joelhos, feito velho surdo e mudo,
De bengala empenhada mas com uma certa vergonha.
Mas uma vida vivida em vergonha é uma vida mal vivida.
quarta-feira, 4 de março de 2009
God is in the house
Hoje venho dizer-te que morreste e que velo o teu corpo no meu leito,
aquele desespero que deixou de ter forças para erguer os portais do
mas tu ainda não sabes a que ponto morreste; vais até à janela,
depois olhas para mim , olhas as tuas mãos, e elas ambas, tão claras,
mas sabes, tu viste, e mais do que eu; a mão do homem é doce e iluminada como a noite como um rasto de fumo sobre os hospitais
tivemos uma história mas a história foi-se,
noutro leito nas nuvens deito os teus cabelos, o teu cansaço e a minha miséria,
parou o automóvel , lá em baixo, e eu não tenho mais que descer as escadas,
God is in the house - Nick Cave and The Bad Seeds
um corpo estranho e surdo um corpo incompreensível
aquele desespero que deixou de ter forças para erguer os portais do
outro reino tristeza de menino a quem tiraram tudo,
até a tinta e as flores e o prazer de gritar
esse (foi visto) deve subsistir porque é a tua maneira de tomar banho
no cosmos, olhar o cosmos como os que ainda podem
esse (foi visto) deve subsistir porque é a tua maneira de tomar banho
no cosmos, olhar o cosmos como os que ainda podem
interrogar as ondas e morrer
mas tu ainda não sabes a que ponto morreste; vais até à janela,
aspiras com cuidado o oxigénio que o espaço te oferece, apontas
rindo a meiga criatura que pela rua arrasta a sua condição
de animal fulminado
depois olhas para mim , olhas as tuas mãos, e elas ambas, tão claras,
tão seguras, são as mãos de um soldado a arder em febre,
aves a percorrer o seu novo deserto
mas sabes, tu viste, e mais do que eu; a mão do homem é doce e iluminada como a noite como um rasto de fumo sobre os hospitais
tivemos uma história mas a história foi-se,
em fileiras angélicas e gratas, a fazer a manhã de outras paragens; outra sombra,
outros olhos semelhantes
noutro leito nas nuvens deito os teus cabelos, o teu cansaço e a minha miséria,
os teus braços e os meus, altos como cidades, altos como flores
parou o automóvel , lá em baixo, e eu não tenho mais que descer as escadas,
fechar ainda a porta do teu quarto, atravessar de um pulo a minha própria vida
agora posso sonhar até deixar de te ver
belo rio sem lágrimas
Mário Cesariny
God is in the house - Nick Cave and The Bad Seeds
terça-feira, 3 de março de 2009
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