Vagueias pela rua,
Na pele nua dos teus braços perco-me.
Onde estavas tu na sombra do universo?
Gastei lá a minha vida e não te vi.
Eras um sonho de um sonho,
Uma pequena miragem,
Aguardei por ti todos os dias, principalmente nos maus.
E aqui estás tu,
E sabe tão bem ver a tua face,
As veias do teu pescoço,
O sinal no canto do olho esquerdo
Que foi pintado para mim,
Uma prenda de Deus com o meu nome.
Não te sei dizer se és melhor ou pior do que imaginava.
Tu és tu, olhas para o mundo no topo da tua superioridade
Onde estás tu? Acabei de ancorar no porto deste mundo,
É o terceiro que visito no espaço de dias,
E não te encontro.
Um dia vi-te, em pleno Inverno vestido como se estivéssemos no verão,
A vaguear pela rua de um pequeno e escuro satélite,
Mas tu desapareceste, e agarrada aos teus poros, foi a minha alma.
Mas não é ela que procuro, és tu.
Onde te escondeste?
Se estás espalhado nos braços de alguém que te mata a sede,
O universo não é justo,
Se estás feliz, inclinado sobre a recordação de alguém que não eu,
Deus errou,
Pois quando ele embrulhou o teu sinal,
Enganou-se na morada
E tu vieste parar à minha porta.
Vieste parar à minha porta num universo que nada cede.
Na pele nua dos teus braços perco-me.
Onde estavas tu na sombra do universo?
Gastei lá a minha vida e não te vi.
Eras um sonho de um sonho,
Uma pequena miragem,
Aguardei por ti todos os dias, principalmente nos maus.
E aqui estás tu,
E sabe tão bem ver a tua face,
As veias do teu pescoço,
O sinal no canto do olho esquerdo
Que foi pintado para mim,
Uma prenda de Deus com o meu nome.
Não te sei dizer se és melhor ou pior do que imaginava.
Tu és tu, olhas para o mundo no topo da tua superioridade
Onde estás tu? Acabei de ancorar no porto deste mundo,
É o terceiro que visito no espaço de dias,
E não te encontro.
Um dia vi-te, em pleno Inverno vestido como se estivéssemos no verão,
A vaguear pela rua de um pequeno e escuro satélite,
Mas tu desapareceste, e agarrada aos teus poros, foi a minha alma.
Mas não é ela que procuro, és tu.
Onde te escondeste?
Se estás espalhado nos braços de alguém que te mata a sede,
O universo não é justo,
Se estás feliz, inclinado sobre a recordação de alguém que não eu,
Deus errou,
Pois quando ele embrulhou o teu sinal,
Enganou-se na morada
E tu vieste parar à minha porta.
Vieste parar à minha porta num universo que nada cede.
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