Se algum dia,
por mero acaso,
deres por ti a pensar:
- Que é feito dela?
Talvez num momento de solidão teu ou naqueles momentos,
que por coincidência das coincidências,
nos calha a carta que oferecemos aos outros no passado.
(e de repente, a carta que antes pareceu-nos razoável, parece-nos cruel)
Lembra-te que ela ficou no silêncio,
No distância que lhe pediste.
No sofá que a deixaste.
Eu, que agora vês, é outra:
outra pele, outro anel.