quinta-feira, 5 de junho de 2025

Mensagem 305

 

Se algum dia,

Por mero acaso,

Deres por ti a pensar:

- Que é feito dela?

Talvez num momento de solidão teu ou naqueles momentos,

Que por coincidências das coincidências,

Nos calha a carta que oferecemos aos outros no passado.

(e de repente, a carta nos parece mais cruel)

Lembra-te que ela ficou no silêncio,

No distância que lhe pediste.

No sofá que a deixaste.

Eu que agora vês, é outra.

Com outra pele, outro anel.