Escrevi-lhe uma carta,
Porque é assim que eu acabo todos os romances,
não paragrafo por decoro, mas são, para mim, poemas.
Uns levaram-me à baixa, outro a catedrais, e outro ao topo
de montanha.
Alguns levaram-me a inocência.
Mas a nenhum eu devo nada.
Talvez devesse ter deixado dividas para trás, algo que eles
tivessem para se lembrar de mim.
Um recibo da alma que dei.
Mas a verdade é que sempre a recuperei,
Pouco a pouco.
O que te dói é o sangue e as vísceras do animal que és.
Foca-te na alma.
Na alma, alma, alma.
No amor do teu pai
Da tua mãe.
Daquilo que é teu
E nenhum deles pode levar,
E portanto, poderia fingir amar.
Os outros são uma extensão de ti, e tudo o que quiseste
neles,
Tu tens em ti.
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