E se beberes devagar o teu próprio veneno,
Não serás enquanto o fizeres, meu por inteiro.
Como foste em tempos cinzentos,
Mas que de tão breves quase efémeros.
Senão o teu nome ainda dentro dos meus lábios,
Esse sempre meu, porque tu mo deste numa noite dessas.
E nomes não podem ser roubados, só os corpos ou as palavras.
Esse guardo-o eu, podes dar-lhes tudo, mas o teu nome não beijara ninguém como me beijou a mim.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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