De todos os pesos que eu carreguei ao peito, és tu o mais pesado. De todas as cicatrizes que eu levo no braço, és tu a mais profunda. Porque de todas dores que eu conheci, nenhuma foi maior que a dor tremenda de não ser suficiente. Eu dei tudo de mim e tudo me foi devolvido usado. Repara, não há nada mais em mim. É o mundo todo entrelaçado no meu peito, novelos do que nunca disse, arames farpados do que ouvi. Repara, não há mais nada em mim. De todos os pesos que eu carrego no peito, és tu o que me pesa mais. Qual é a sensação?
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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