terça-feira, 6 de outubro de 2009

Don't let me into this year with an empty heart

Talvez seja isto de que toda a gente fala, esta necessidade de ser notado. Mas eu tenho que te confessar que não me importava de ter a tua mão no meu bolso, um cabelo teu no meu casaco ou saber o nome do teu gato. Talvez seja disto que toda a gente fala, esta necessidade que nasce no sangue. Mas se for, tenho que te confessar que não tenho jeito para a coisa, e que fico sempre a um canto calada. Se isto for então crescer, é de certa forma uma desilusão, mas o que não é nos dias de hoje? Talvez o que eu tenho que fazer é as malas e apanhar o comboio das 6 e vinte. E nem uma foto tua na minha carteira, nem um bilhete ou uma carta, nada para me afogar de novo. Só um beijo na testa da minha irmã e um adeus mais demorado a um ou a dois amigos.

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