Silêncio desde que tu partiste.
Silencio desde que tu me abandonaste.
Promete-me que vais pensar em voltar a aportar,
Promete-me que me vais tentar amar, outra vez.
Com a mesma força, com a mesma alma.
Promete-me que tudo vai voltar a encaixar.
Que eu e tu, vamos voltar a ser qualquer coisa,
Seja o que for.
Promete-me que os dias vão voltar a ter vinte e quatro horas.
E que cada uma vai valer qualquer coisa no fim do dia.
Oh, meu amor, que bonito tu és,
Na tua perfeição imaculada, divinal.
O teu corpo a tombar,
O meu a chorar por cada poro.
O meu a suplicar em cada suspiro.
Promete-me que vais, pelo menos, pensar em voltar.
Que vais roubar-me deste deserto que se tornou vida.
Que vais, na tua imensidão,
Dar-me vida.
Tal como uma mãe, tal como um pai.
Promete-me que vais chorar no meu leito de morte,
Que quando o meu corpo ruir tu vais sorrir para o meu olhar fechado e carregado.
Com o sorriso mais triste do mundo.
Vais-me olhar e relembrar os dias passados em que eu te agarrei as mãos e prometi-te amar de uma forma tão viva, tão eterna.
Os dias em que esta cidade existia e nós existíamos nela e por ela.
Que tristeza esta, meu amor, me abalou desde que tu partiste.
Desde que tu me levantaste a mão e acenaste, como se voltasses.
Mas não voltaste.
E a tua ausência tornou o que algum dia tu tocaste em ruínas.
Tornou o meu corpo num esqueleto.
Tornou a minha voz em eco.
O meu coração em cinza.
Silencio desde que tu me abandonaste.
Silencio desde que tu me disseste que não eras feliz e desapareceste.
Como fumo, como um fantasma.
E eu?
Deus, e eu?
O teu corpo a tombar,
A balançar num precipício.
E o meu berrava com dor,
E o meu corpo não se mexia.
Não, o meu corpo não se mexia, paralisado na tua ida.
Ida que me custou a vida.
Volta agora que eu ainda te recebo.
Mas promete-me que voltas para me amar e colher da dor.
Eu ainda te abro os braços, a alma, a mente e o corpo.
Promete-me que voltas,
Que eu prometo-te que ainda sou tua, de todas as formas possíveis que um ser humano pode ser d’outro.
De todas.
Silencio desde que tu me abandonaste.
Promete-me que vais pensar em voltar a aportar,
Promete-me que me vais tentar amar, outra vez.
Com a mesma força, com a mesma alma.
Promete-me que tudo vai voltar a encaixar.
Que eu e tu, vamos voltar a ser qualquer coisa,
Seja o que for.
Promete-me que os dias vão voltar a ter vinte e quatro horas.
E que cada uma vai valer qualquer coisa no fim do dia.
Oh, meu amor, que bonito tu és,
Na tua perfeição imaculada, divinal.
O teu corpo a tombar,
O meu a chorar por cada poro.
O meu a suplicar em cada suspiro.
Promete-me que vais, pelo menos, pensar em voltar.
Que vais roubar-me deste deserto que se tornou vida.
Que vais, na tua imensidão,
Dar-me vida.
Tal como uma mãe, tal como um pai.
Promete-me que vais chorar no meu leito de morte,
Que quando o meu corpo ruir tu vais sorrir para o meu olhar fechado e carregado.
Com o sorriso mais triste do mundo.
Vais-me olhar e relembrar os dias passados em que eu te agarrei as mãos e prometi-te amar de uma forma tão viva, tão eterna.
Os dias em que esta cidade existia e nós existíamos nela e por ela.
Que tristeza esta, meu amor, me abalou desde que tu partiste.
Desde que tu me levantaste a mão e acenaste, como se voltasses.
Mas não voltaste.
E a tua ausência tornou o que algum dia tu tocaste em ruínas.
Tornou o meu corpo num esqueleto.
Tornou a minha voz em eco.
O meu coração em cinza.
Silencio desde que tu me abandonaste.
Silencio desde que tu me disseste que não eras feliz e desapareceste.
Como fumo, como um fantasma.
E eu?
Deus, e eu?
O teu corpo a tombar,
A balançar num precipício.
E o meu berrava com dor,
E o meu corpo não se mexia.
Não, o meu corpo não se mexia, paralisado na tua ida.
Ida que me custou a vida.
Volta agora que eu ainda te recebo.
Mas promete-me que voltas para me amar e colher da dor.
Eu ainda te abro os braços, a alma, a mente e o corpo.
Promete-me que voltas,
Que eu prometo-te que ainda sou tua, de todas as formas possíveis que um ser humano pode ser d’outro.
De todas.
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