Depois do choro e da morte chegas tu.
Sem cavalo branco ou ouro nos bolsos, no entanto, com um sorriso herdado de Deus e um olhar aceso.
Aqui ainda estamos de luto, de mãos nos bolsos e lágrimas a rolar as faces.
Aqui ainda agradecemos a Deus o ar que respiramos e rezamos para que não chova.
Mas chove, durante todo o Agosto.
E nós choramos as lágrimas que já não temos.
E nós berramos com a voz que já nos dói.
E nós adormecemos com o corpo já velho de dormir.
E um dia chegas tu,
Com a voz rouca de felicidade e um coração cheio de tudo.
E nesse dia, não chove.
Nós saímos todos para te ver a chegar e tu perguntas porque choramos.
Na verdade ninguém sabe,
Eu vi os meus avós honrar o luto e a acordar de lágrimas marcadas nos lábios, e eles viram os avós deles fazerem o mesmo.
E como a bondade e a paciência a tristeza também é genética.
E tu, com o teu sorriso de diamante dizes que vieste de longe, muito longe,
Para nos dizer que o Inverno acabou.
Desde esse dia nunca mais choveu, nunca mais o luto foi sagrado ou as lágrimas amantes.
Mas eu tenho que te admitir, de vez em quando, eu sinto falta da chuva.
Sem cavalo branco ou ouro nos bolsos, no entanto, com um sorriso herdado de Deus e um olhar aceso.
Aqui ainda estamos de luto, de mãos nos bolsos e lágrimas a rolar as faces.
Aqui ainda agradecemos a Deus o ar que respiramos e rezamos para que não chova.
Mas chove, durante todo o Agosto.
E nós choramos as lágrimas que já não temos.
E nós berramos com a voz que já nos dói.
E nós adormecemos com o corpo já velho de dormir.
E um dia chegas tu,
Com a voz rouca de felicidade e um coração cheio de tudo.
E nesse dia, não chove.
Nós saímos todos para te ver a chegar e tu perguntas porque choramos.
Na verdade ninguém sabe,
Eu vi os meus avós honrar o luto e a acordar de lágrimas marcadas nos lábios, e eles viram os avós deles fazerem o mesmo.
E como a bondade e a paciência a tristeza também é genética.
E tu, com o teu sorriso de diamante dizes que vieste de longe, muito longe,
Para nos dizer que o Inverno acabou.
Desde esse dia nunca mais choveu, nunca mais o luto foi sagrado ou as lágrimas amantes.
Mas eu tenho que te admitir, de vez em quando, eu sinto falta da chuva.
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